quinta-feira, abril 28, 2011

Mais um causo

Aff que meu trabalho tá na maior entressafra da história...ô tédio sô.

Os cavalos aqui de casa estão todos muito “normais”, todos uns queridos, não tem mais maluco, nem desinducado. Ô saco...

Prá vocês terem uma idéia, a coisa mais emocionante que me aconteceu nesses últimos tempos foi quando um sapo que estava de tocaia na pia da minha cozinha me atacou. No exato momento em que fui lavar um prato, abri a torneira e salta ele com suas garras, tentáculos, ventosas, mãos e pés de um verde aterrorizante na minha direção! Na direção da minha barriga! Se eu não tivesse sido muito rápida ele me pegava! Agora o demônio verde anda por ai, surdo que nem uma porta, mas sempre me espreitando... só que não vacilo mais, to sempre de olho nele! (By the way, sempre achei esse negócio de lavar louça uma coisa perigosa prá caramba...)

Então... voltando à monotonia da minha rotina sem grandes desafios...

Ontem um cliente me procurou, estava com problemas com o novo cavalo que comprou para a sua filha, pois ele não entrava em reboques sem que houvesse uma boa briga antes, e tinha que ser de 5 prá cima dele. Como meu cliente tem mais de um neurônio, viu que isso não estava certo, tentou de forma mais tranqüila, mas apanhou, resultando em um dedo atorado (dele) e uma pata cortada (do cavalo)...ai me chamou.

A saga do cavalo é meio longa, ó coitado, mas para resumir, tinha fama de furioso, psicopata, agressivo, canibal e estelionatário, mas os novos donos não viam nada disso, viam apenas um cavalo sofrido e muito assustado (existe esperança do mundo dos cavalos).

A essa altura eu já estava babando no telefone! A SECA ACABOU! Aventura e desafio pela frente ebaaa! Beleza, fui assim que pude trabalhar com o póbixo.

Que decepção!

Não teve nem suor, demorou uns 15 minutos prá colocar ele no reboque, sem nem uma bolhinha na mão prá contar história, nem ao menos um roxinho nos meus braços. O dito cujo, além de lindo era um querido!

Agora, antes que vocês pensem que essa história toda é pra eu me gabar, contar vantagem, me agrandar, não é nada disso! Juro!

É sempre sobre o cavalo! É prá contar prá vocês que eu já levei mais de 3 horas prá carregar cavalo em reboque, cavalos exatamente como esse. Só que desde aquela época eu já tinha me convencido que incapaz, burro, teimoso, medroso, irritante é sempre o cerumano (adoro!) mesmo e não o cavalo. E essa convicção é que me fez correr atrás para me treinar e me capacitar para poder carregar cavalos em 15 min e não levar o dia inteiro.

E mais uma coisa, é prá contar que tudo o que fizeram com esse cavalo para que ele entrasse no reboque até ontem foi exatamente o que o atrapalhou para ele entrar no reboque!

Sabem como eu sei disso? Ele me contou, e cavalos não mentem.

Uma prova disso foi a divisão do tempo gasto para carregar o nemar cavalar no reboquis:

Mostrar a tarefa para ele e ele entender o que eu queria: 30segundos

Provar para ele que eu não ia atrapalhá-lo: 14min 30 seg

Dá prá desconfiar né?

Prá concluir, a competência, elegância e generosidade desse cavalo me fizeram pensar no tipo de pessoas que trabalharam para torná-lo o cão chupando manga. Acho que eles deveriam andar com 2 reboques, um para o cavalo e um bem grande para carregar o ego e o umbigo deles.

E tenho dito.

sexta-feira, abril 01, 2011

Córdoba e seu primeiro amor

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