quinta-feira, maio 24, 2012

Herói, meu herói!

quarta-feira, maio 23, 2012

Curso Horsemanship dias 25 a 27 de maio

quinta-feira, maio 17, 2012

Entrevista sobre Empreendorismo


Achei isso aqui furunfando no meu note...vou ponhar aqui prá mó de me conhecerem um pouco mais...

Fale um pouco sobre suas origens , sua família.
Meu pai Antonio Augusto Fernandes de Belém do Pará, desembargador, conheceu minha mãe Nely Bicca Fernandes, professora, do Alegrete por correspondência durante a II Guerra Mundial...dele aprendi a ser justa acima de qualquer coisa e dela o gosto por ensinar. Irmã Jussara Bicca Fernandes Vargas, professora, minha segunda mãe e irmão Jorge Luiz Bicca Fendandes, advogado. Ninguém com ligação com cavalos ou campo, mas todos apoiando uns aos outros no que quer que seja.

Como você se vê como pessoa?
Visão do bem: forte, inteligente e criativa.
Visão do mal: temperamental, intransigente e impaciente

Quais as suas características pessoais mais importantes para seu empreendimento?
Obstinação e paixão. Criatividade e senso de humor. Cavalos são a minha vida, causa da minha existência, logo, não há mistério...é só continuar respirando.

Como surgiu a idéia de ser empreendedor?
Como falei anteriormente, não surgiu uma idéia...tive a sorte de que o meu vício fosse cavalos e eu pudesse viver dele.

Como sua empresa começou?
Buscando uma divulgação maior da forma de entender e treinar o cavalo sob a ótica científica e comportamental, já com forte influência dos princípios do Natural Horsemanship, fundei em 1998, seu próprio centro hípico, o Centro Equestre Gallop, com o objetivo de formar cavalos, cavaleiros e profissionais. Anos depois surgiu o Denise Bicca Horesmanship, que passou a trabalhar especificamente com comportamento e bem estar eqüino.


Você pensou sobre isso por muito tempo antes de realmente começar o negócio?
Nada. Nem um pouco. Fui fazendo. Na verdade o processo funciona assim: sonho bastante, escolho um deles e corro atrás. Pensar de forma objetiva é uma coisa meio complicada para mim, sempre preciso de ajuda nesse aspecto. Sou pessoa impulsiva e sabendo disso hoje me cuido bastante para não cometer os erros de antes.

Você já havia considerado a possibilidade de abrir um negocio como opção de vida?
Na verdade minha idéia sempre foi trabalhar com cavalos. A visão disso como negócio foi acontecendo com o tempo e com a necessidade de ganhar dinheiro para continuar a brincadeira. Nunca me importei com a necessidade de ganhar dinheiro, mas com o tempo percebi que se eu quisesse crescer no meu ofício haveria a necessidade de investir, logo, precisei aprender a ganhar dinheiro.

Como você identifica oportunidades?
Na verdade a impressão que eu tenho é que elas me atropelam, precionam até me tirar da minha inércia habitual. Invejo aquelas pessoas que descobrem coisas primeiro que todo mundo e acham uma maneira criativa e diferenciada de se sair bem. Mas por outro lado, no meu meio, sempre estive a frente da maioria por identificar o que é melhor para o cavalo. Tanto que hoje está se falando sobre bem estar e comportamento eqüino, o que eu comecei a falar há 20 anos atrás.

Como aprende hoje? Tem método próprio?
Não sei se é próprio. Estudo bastante vou a congressos, workshops, procuro treinar com os melhores de cada área, leio e não deixo de ter dúvidas sobre o que eu faço sempre. Cuido para não cair na armadilha de achar que eu já sei o bastante porque ai a mediocridade chega e a evolução vai embora.

Tem um sistema para soluções de problemas? Sim, insônia.

Como lida com o fracasso ?
Essa foi a pergunta que mais me fez pensar. Fracasso....fracasso...
A palavra não me cai bem. Não acredito em fracasso.
O que podemos combinar é o seguinte. Na véspera da minha morte, me pergunta de novo que ai vou poder responder. Fracasso para mim seria isso...quando eu não puder fazer mais nada para mudar uma situação;
Posso estar entendendo errado o significado da palavra.
O que existe muito são frustrações no meu trabalho. Coisas que não saem como eu quero, dificuldades que estão presentes em qualquer ofício. Com elas eu lido assim: me irrito, não tiro da cabeça, até cansar, dou um passo para trás para pegar impulso e me arranco para frente com mais vontade. 
Sou bastante competitiva e quanto mais difícil a coisa, mais estimulada me sinto. Perco um jogo mas não perco o campeonato.


Em que área gosta mais de se concentrar? Na parte de recuperação de cavalos. Pegar um animal em estado calamitoso e ver que conseguimos superar as dificuldades e ficarmos grandes, interessantes e desejáveis. E atualmente penso muito num projeto para fazer isso com pessoas, jovens estão sem opção de vida e ensinar um ofício e o que

Você se envolve com a rotina, com as operações do dia- a dia?
Essa é parte mais difícil para mim no meu trabalho. Tenho muita dificuldade com rotina.Não posso dizer que tenho um dia igual ao outro. Para isso me acessoro com pessoas que podem suprir essas minhas dificuldades.

Como controla as coisas? Sou extremamente detalhista e exigente.

Quantas horas por dia você trabalha? Trabalha aos sábados e domingos?
Não trabalho.

Tira férias?
Não preciso

Pensa em se aposentar?
Tenho medo, espero que não precise. Aposento num dia, morro no outro.

Como você convence as pessoas a realizar o seu sonho?
Não sei se consigo convencer, mas certamente tento contagiar.

Como descreveria a si próprio como líder do empreendimento?
Sou difícil de ser acompanhada, mas justa e apaixonada. Não tenho temperamento fácil mas sou completamente (muitas vezes duramente) transparente. Sou crítica com todos e comigo também. Não tento ficar arranjando desculpas para os meus defeitos e faço isso com que está comigo.

O que você diria que é diferente na maneira como lida comanda seus negócios
A bagunça é grande.
Infelizmente, a ética com que trabalho é rara  a ponto de eu dizer que isso é diferente do resto.

Para onde você direciona seus esforços?
Para que as pessoas entendam realmente como funciona o cavalo e o que é cuidar bem dele.

O que lhe da mais satisfação ?
Cavalos, estar junto deles, falar sobre eles, me exibir com eles.

O que acha do erro ?
Necessário. Doloroso mas necessário.

O quanto você diria que a imaginação é importante para o sucesso ?
Para mim, fica no ranking ao lado da água que eu bebo.

O que intuição para você ? Qual a importância da intuição no seu empreendimento ?
Não me considero uma pessoa muito intuitiva. Para falar a verdade nem sei bem o que é isso. Faço a coisa mais na base do raciocínio lógico, que me serve bem.

Qual o fator mais importante para o sucesso do seu empreendimento ?
Ter lido o livro “O homem que ouve cavalos” do Monty Roberts e assistir o trabalho de um horseman ao vivo. Foram a resposta ao que eu queria fazer com a minha vida com cavalos.

Que critérios você usa na seleção do seu pessoal ?
Sou bem observadora e considero ter uma leitura bem boa sobre as pessoas. Faço entrevistas e principalmente ouço a opinião dos meus cavalos sobre as pessoas, eles são meus principais conselheiros.

Você estabelece metas? Não. Mas estou tentando trabalhar nisso porque é absolutamente necessário no momento em que me encontro.

Qual a posição do mercado aos seus serviços?
Putz me pegou. Ando bem eu acho. Acho que estou num momento ótimo de trabalho, sou reconhecida e há muita procura para o meu trabalho. Quero aproveitar ao máximo esse momento e evoluir muito mais.

O que diria a alguém que pensa em iniciar um negocio ?
Não faça isso por dinheiro.

sábado, maio 12, 2012

Curso Denise Bicca Horsemanship em Imperatriz do Maranhão

quinta-feira, maio 10, 2012

Dicas Denise Bicca Doma³

quarta-feira, maio 09, 2012

É brincando que se ensina.

Para refletir




Pois coloquei o vídeo ai para reflexão....o assunto é sério! Por favor! Tirem essa cara de riso de cima dos pescoço!

Estudo da cena:

Tarefa: carregar o tadinho do jogador esgualepado para fora do campo numa maca.

Logística: uma maca, duas pessoas para carregar a maca, campo de futebol gramadinho cosa mais linda.

Meio de comunicação: sinais.

Beleza.

Agora reparem no seguinte...

Existe um momento de dúvida entre os dois hómi, sobre que direção tomar...

Logo e prontamente após o dilema, o lider assume seu posto e sinaliza claramente para o liderado: - vá para lá!

Liderado, assumindo também prontamente a direção indicada (claramente repito eu), inicia seu trabalho, submisso e compenetrado.

O que acontece depois? O que?!

Parem de rir por favor já disse que o assunto é sério!

O que acontece?

O lider toma a direção oposta a que mandou o liderado ir e com isso ferra o liderado, que despenca como uma abóbora podre sobre o verde solo.

Bueno. Vamos para uma segunda cena, que imagino que todos os que praticam esportes equestres já presenciaram, se já não cometeram....
Tarefa: cavaleiro colocar um cavalo para frente...ou se preferirem, deixar o cavalo leve na perna, fazer alongar o galope, despachar, fazer o bicho deixar de ser fresco, desembuchar...

Logística: um cavalo, um cavaleiro, um par de esporas, chicote, etc, etc, etc

Meio de comunicação: sinais

O cavaleiro toca o cavalo a milhão, enfiando suas esporas costelas adentro, agitando os braços, chupano no beiço, xingando, batendo as pernas como se quisesse levantar vôo com o quadrúpede.
Imediatamente após o cavalo assumir a tarefa e correr como sua vida dependesse disso, do nada sem nenhuma pista, o liderado resolve se atirar para tras com toda a força e puxar as rédeas com toda a força  para que ele pare imediatamente...e quem sabe também para extrair-lhe alguns molares que julga desnecessários...

Conseguem ver a semelhança?

Para mim as duas cenas são muito semelhantes.

A unica diferença que vejo entre as duas é que no segundo caso, o cavalo se ferra muito mais do que o liderado 1, que só feriu o ego ao cair na frente de milhares de torcedores.

terça-feira, maio 08, 2012

Dicas Denise Bicca Doma²

segunda-feira, maio 07, 2012

Nossas idéias

Súplica da Muié

Eu sonho com o dia em que os treinadores de cavalos treinem seu sentimento com tanto empenho quanto treinam seus cavalos. 

Quando esse dia chegar, os cavalos terão chance de realizar as tarefas impostas com muito mais saúde e fisica e mental, chegando assim mais fácil e mais vezes ao pódium tão almejado por todos os treinadores, criadores, proprietários e torcedores.

 O que eu chamo de treinar o sentimento não é treinar carinho, amor, meiguice, embora essas coisas e canja de galinha não façam mal a ninguém.

Treinar sentimento é treinar o olhar, a leitura, sair do seu universo umbigal e se colocar à disposição do cavalo, para completar o que seria necessário para um bom salto, uma boa corrida ou um spin para plus one. É enxergar o esforço do cavalo em realizar o que estão pedindo, e  imediatamente recompensar isso. Entendendo finalmente que o cavalo aprende pelo alívio da pressão, e não pela tortura continuada.

Treinar sentimento é perceber que um cavalo que está trabalhando há meia hora com o focinho preso ao seu peito por uma série de ferros enfiados em sua boca e por esporas cutucando dolorosamente seus flancos incessantemente, pode reclamar, soltar um coice, endurecer mais ainda sua boca e que isso não é desrespeito ou burrice...é pura defesa! 

Treinadores do Brasil, eu imploro, em nome do cavalo! Assumam mais responsabilidades, exijam mais habilidade física de si mesmos assim como cobram isso de seus cavalos. Emagreçam! Parem de beber tanto! Ajam como atletas! Sejam mais leves, pensem mais leve! Tenham mãos e pernas mais sincronizadas e menos cruéis.  Alonguem-se, montem com o corpo todo e acreditem que cavalos galopam, param e saltam também com o corpo todo, não só com a boca!

E por último, eu peço encarecidamente... não esqueçam de incluir o cavalo em seus planejamentos de performance e vitória.

quinta-feira, maio 03, 2012

Nossos próximos cursos



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