terça-feira, julho 29, 2008

Chove chuva

Seguinte pessoal, com os dias INTEIROS de chuva que tem acontecido por aqui...eu ando enfurnada dentro de casa, fogão a lenha, pipoca e só na frente do computador, viajando na maionese.
Já fui pros EUA, pra Austrália, dei entrevista na Ana Maria Braga e no Fantástico, fiz curso com o Pat Parelli, importei cavalos para eu começar minha criação da raça Tinker, fiquei amiga da Stacy Westfall e cliniquei em Dubai para o Al Maktun (primo do Al Pacino), namorei o House e fui indicada ao Oscar.
Entre uma viajada e outra, eu pensei em algo útil como espalhar aos quatro ventos que estou com um curso bem bacana de Horsemanship e tenho interesse em ministrá-lo em qualquer canto do Brasil.
Quem tiver interessado deixa recado!
Aproveita que vai chover até o fim de semana e eu vou estar bem concentrada nisso!
Abraços.
PS . Não demorem muito que eu tô com uma viagem de férias com a turma do CSI para o Egito!

segunda-feira, julho 28, 2008

Que tri!

Mas esse brógue tá ficano muito xique mezzzz.....
Até adicionar vídeos tô conseguino!
Agora pessoal, vam se mechê tá legal?!
Quero muitos comentários! Muitos! Senão vou ficar acanhada e nunca mais faço nada nesse tróço! Talvez eu até pare de trabalhar com cavalos....

É como eu digo....

My baby

terça-feira, julho 15, 2008

CURSO GALLOP - já tô com saudades



Mas bah que estréia!

Foi muito legal o curso. Com certeza a inspiração toda veio dos meus colegas de trabalho, o Halloween, o Gateado, o Mouro e a Brasa. Sem falar nos meus alunos, todos nota 10 estrelinha!

Eu fiquei com uma inveja deles, daquela alegria e entusiasmo que eles estavam sentindo ao descobrir que dá prá falar sim e de verdade com cavalos!

Essa sensação (que eu senti há uns 9 anos atrás, e que ainda me lembro como se fosse hoje) é demais da conta.... a gente fica com cara de abobado, adescurpem os meus aluninhos, mas tava todo mundo com cara de abobado sim. Fica com cara de apaixonado, vidrado, chapado, tonto, zonzo, banzo... e é muito bom.

Como sempre, fico com a impressão que a pessoa que mais aprendeu e se divertiu no curso fui eu .

OBRIGADÃO PESSOAL!

quarta-feira, julho 02, 2008

Curso Gallop Horsemanship - vípérrrrrrimo








terça-feira, julho 01, 2008

Chico Ramirez - O "Senhor dos cavalos"


Tive o prazer de trabalhar junto com ele em São Paulo, no IV Encontro Internacional de Horsemanship (azááááááhhh). Até aí tudo bem....um gringo ajeitado com os cavalos. Depois de tempos, olhei o site dele com mais detalhes (sabe como é...DDA pega no tranco....). Primeiro eu fiquei toda prosa (é! sô velha sim!) de ler o que ele escreveu de mim mesma enquanto eu própria sobre meu migo...que é óvio, óóóvio , vou transplantar, transladar transmutar transcolar para cá. Porque é claro que se o brógue é meu, eu posso! Já que ninguém gava....Aí vai: e vai em castellano que es más hermoso por su puesto!


"Para mí fue altamente gratificante constatar la suavidad y paciencia de Denise Bicca, que con gran prudencia nos mostró sus habilidades en el trabajo desde el piso especialmente en el tema de insensibilización, columna vertebral de su trabajo en la policía de Porto Alegre. Con gran delicadeza y clara forma de explicar sus acciones, Denise llevó paso a paso al ejemplar que le tocó en suerte, a niveles de ejecución y obediencia notables en esos tres memorables días."


Agora, olha só que coisa maravilhosa que ele escreveu! Dá-lhe Marcelino ! Dá-lhe Chico Ramirez, señor dos cavalos!


CONTRADIÇÕES
Marcelino Ramirez, 5 ago 2002

A natureza eqüina é extraordinariamente complexa, mais do que geralmente cremos, prova disso é a freqüência com que encontramos opiniões contraditórias sobre ela, escritas ou verbais.
Muitos descrevem o cavalo como uma criatura dócil, enquanto que outros o consideram ignorante e até indômito; se afirma que é um ser tímido e sem embargo se exalta sua valentia em combates e em ações que não admitem indecisões ou titubeios; há quem o mencione como afetuoso e quem o faça como uma criatura hostil e perigosa; alguns acreditam que é extraordinariamente inteligente e há quem afirme que é sumamente estúpido; quem os tome por educado, mas também com torpe e lento para compreender o que se pede a ele; ainda outros pensam que é impetuoso enquanto que há quem pense que é fleumático e até indolente...
Tantas diferenças de opinião dão muito que pensar. O quanto conhecemos realmente o cavalo? Será possível conjugar extremos diametralmente opostos? Será o cavalo realmente tão ambíguo? E se for assim, quanto corresponde verdadeiramente à sua personalidade e quanto à apreciação de suas atitudes?
É difícil saber, mas o que realmente é um fato, é que geralmente cada cavalo pode assumir atitudes totalmente diferentes de acordo com a forma com que se maneja com ele. Por esta razão, encontramos tanta diversidade de opiniões, pois cada um opina segundo o que lhe vai à cabeça, gerando a maior controvérsia que atualmente existe na equitação.
É por isso que podemos ter um cavalo que ante um tipo de trato nos parece indômito, violento, estúpido ou torpe e sob outro tipo de manejo é o animal mais manso, inteligente e nobre que já vimos.
O Manejo Natural faz a diferença em qualquer cavalo, mas esta transformação não se dá de maneira espontânea nem tem a ver com sorte, depende, sobretudo de se obter uma comunicação eficiente e clara com ele.
Não obstante, essa comunicação se vê limitada pelo enfoque humano do conceito, pois estamos acostumados a julgar o mundo de acordo com o nosso ponto de vista e de fato, geralmente não se considera que o cavalo possa ter o seu próprio. Sua forma de pensar e de compreender is fenômenos do mundo exterior é muito diferente a do homem, pois suas necessidades biológicas também o são.
Isto faz com que falemos idiomas distintos e que a comunicação entre os dois seja muito difícil. A tal ponto que quando segundo nós os comunicamos com o cavalo, o que fazemos na realidade é somente lhe ditar ordens que confundimos com diálogo. A maioria das vezes nem sequer a compreende, até que, apesar de nossa incapacidade de nos fazermos compreender, depois de centenas de repetições e outras tantas horas de trabalho, consegue associar – como adivinhando – suas ações com os estímulos que recebe geralmente nada gentil.
É então que o consideramos tê-lo adestrado. Com muita freqüência acreditamos que estamos nos comunicando com o cavalo, quando geralmente o que fazemos é atrofiar sua habilidade para avaliar estímulos contraditórios e assim anular sua capacidade de tomar decisões.
Não obstante, a comunicação em “seu próprio idioma” é altamente eficiente e sua capacidade de compreender o que se pede a ele somente tem comparação com a vontade que empenha em satisfazer-nos.
É surpreendente que não se necessite mais de três repetições – menos de 5 minutos 0 para que se torne clara nossa solicitação e se inicie o processo de execução, que neste caso será eficiente, decidida, oportuna e precisa, em poucas palavras, do mais alto rendimento.
Para mim, não existe nenhuma contradição, a diferença se faz no ponto de vista do observador, que julga de acordo com o resultado de sua tarefa.



......é como eu digo.

Doma Racional - bóia e pau




Racional ou tradicional? Bóia e pau ou açúcar e frescura ….Quebra ou não quebra queixo? De que jeito dá certo, qual tipo deixa queixudo, babão, disparador, burro, aluado, embuxado, tropicão? Bocal ou bridão?....ou correia de bicicreta (acreditem! Já vi usarem!)…
Ai ai ai…até nisto os homens gostam de briga….de ver quem vai ser o vencedor da discussão sobre boca de cavalo (quebrar ou não quebrar)…são horas e horas de conversa, litros e litros de chimarrão ou cerveja, de estatísticas muitas vezes suspeitas do tipo: “se não quebrar o queixo o cavalo sempre esquenta da boca… o cavalo nunca respeita”…"nunca estraguei um cavalo…” todos os cavalos sempre disparam com essa doma”). E o cavalo ali, esperando, em sua torcida silenciosa para que um dia os homens entendam que ele aprende qualquer coisa, segue qualquer embocadura, se deixa montar sob qualquer sela, basto ou marrequinha, agüenta qualquer desaforo, desde que não haja dor, e que ele será tão melhor domado quanto mais leve e compreensiva for a mão que segura suas rédeas. (ui! me puxei...)
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